domingo, 29 de agosto de 2010

Limites de tolerancia

E aqui eu lhes apresento a senhorita Agatha!
Observando os eventos que se sucedem em nossa sociedade e nos meios que frequentamos, incluindo aqueles mais intimos da familia e das amizades, nos conscientizamos que precisamos fazer alguma coisa, e de tentar mudar aquilo que é vigente e tido como normal.
Porque, pensem: quanto tempo mais devemos aceitar ou sofrer com a perversidade humana?
Ou estaremos a nos isentar da responsabilidade dela, sò porque nao somos maus, nòs mesmos? Mas abdicando de agir por solidariedade, e mesmo compaixao , para ajudar o nosso proximo, ocupados que estamos em repetir conosco:"ufa...menos mal que esta coisa nao é comigo!!".
Esperando que este encargo espinhoso caia sobre alguém mais altruista ou corajoso que nòs mesmos, e que se faça adiante?
Enfim...
Porque voces nao se iludam: ter a oportunidade de fazer algo bom e nao fazer nada, nao deixa de ser ruim.
E tentar acreditar que as insignificancias nao mereçam atençao, também.
Historicamente nòs sabemos que todos que fizeram maldades enormes neste nosso planeta começaram, antes, com pequenas maldades às quais ninguém deu um basta, seja porque nao atingido diretamente por elas, seja porque eram o que eram: pequenas...
Um velho dito ja dizia: "melhor cortar o mal pela raiz".
Nao podemos reclamar de algo ruim sò quando este assume proporçoes gigantescas, quando nao fizemos nada enquanto este era ainda, e sò, pequeno.
Uma responsabilidade nossa as coisas chegarem onde estao.
E isto até que é bom, nao é mesmo?
Porque nòs, aqueles que ficamos quietos e parados frente às pequenas perversidades de qualquer natureza, amamos nos sentir em culpa, o que, alias, é uma nossa caracteristica, uma nossa especialidade até. rss
E parar de justificar do porque nao podermos nos opor a um familiar, um conjugue, um amigo, um gerente, um professor, um qualquer profissional, um governante ou uma criança que seja, que aje mal para conosco.
Mas o fato, real, é que devemos nos unir e nao aceitar mais estas pequenas coisas ruins, estas pequenas injustiças, pequenas agressoes, pequenas malvadezas ou pequenos desrespeitos.
Sò porque ninguém deve fazer ao outro aquilo que nao aceita que façam contra si mesmo!
Pessoas pervesas parecem ser a maioria, hoje em dia.
Sò porque, narcisistas, ficaram correndo atras dos postos em evidencia que achavam, por bem, merecer.
E estao por ai, em todos os ambitos, exercendo um poder que amam e manipulando nao sò as pessoas, como também as riquezas materiais e, até, os nossos proprios pensamentos.
E isto acontece em uma grande escala, como se fosse uma piramide ( sempre ela, rss) que vai da base, tipo as nossas familias, culminando com um grande poder, tipo um estado.
Basta observar.
E como se diz em um dos livros do Allan Kardec: as pessoas de boa intençao sao em maior quantidades mas, timidas, nao se fazem valer.
Mas eu, na minha intuiçao, sinto que isto esta para mudar e muito brevemente.
E nao pensem que sou uma que me deixe guiar por previsoes de qualquer natureza, nao.
O que posso dizer é que sinto, forte, que estamos por presenciar uma revoluçao da consciencia, da ética e da moral humana.
Afinal sabemos que, mesmo aos trancos e barrancos, foi sempre isto que aconteceu na nossa història, desde o inicio dos tempos.
Certo que terminamos por massacrar aqueles que nos passavam a mensagem de um mundo melhor, da pratica do bem, da compaixao e da fraternidade.
Mas estes grandes personagens de alguma forma nos marcaram profundamente mesmo que, ja em origem, tenhamos usado mal e também deturpado aquilo que nos diziam, contaminando tudo com as nossas praticas culturais e sociais, e com a truculencia inerente aos que se acreditam perfeitos ou donos da verdade.
Mas, mesmo assim, o que dizer dos bons preceitos que continuam vivos e puros mesmo em baixo de mais de 2000 anos de mal entendidos, interpretaçoes tendenciosas, ou mesmo barbaridades cometidas em nome deles?
Pois é certo que nao sou sò eu que acho isto: somos em milhoes!
E sao tantos os que estao se manifestando a este respeito, seja publicamente seja em ambito privado.
Os tesouros deste planeta que levaremos conosco nao sao aquele que transbordam de nossos bolsos, mas aqueles que incrementaram a nossa sabedoria e acalentaram o nosso coraçao.
Comecem hoje a nao aceitar as pequenas maldades que fazem a voces, ou mesmo perto de voces.
Se juntem a quem reclama de pequenas injustiças.
Porque do mesmo jeito que nos esforçamos para fazer o bem, sabemos que os maldosos também podem fazer o mesmo.
Porisso, devemos nos unir e exigir que o façam.
Porque a humanidade deve fazer mais este passo em direçao ao seu elevamento espiritual.
Abolir todo o egoismo, narcisismo, vaidade, avidez, impiedade e prepotencia, que se alimentam do mal, e deste estado de coisas ditas normalissimas e corretas.
Bem...
E pensar que comecei a falar tudo isto inspirada pela foto que voces estao vendo ai em cima! rss
Pois esta fazendo quase 2 meses que eu achei esta linda gatinha (Leti Agata), que tinha sido jogada da auto estrada E45, dentro de uma caixa de papel lacrada com uma larga fita isolante.
Com certeza estava ainda sendo amamentada. Mas alguém, percebendo ser uma femea, achou por bem se livrar dela.
Nao se deu nem ao trabalho de se avizinhar mais do rio Tibre para joga-la ali, como sempre foi de praxe... Limitou-se a jogar pela janela do carro a caixa que rolou a ribanceira e terminou aos pés da tal estradinha por onde eu caminho diariamente com a Mathilda.
Roba da matti!
E naquele meu micro segundo de incerteza que me passou pela cabeça, pensei fazer como os poucos que passavam ali: ignorar o fato.
Mas ja no micro segundo seguinte eu pensei: eu nao sou assim!
A "coisa era comigo".
Mesmo.
E estou ajudando o animalzinho até agora, apesar das tais impossibilidades. Hihihi.
Ajudei sò um?
Verdade. Sò um..
Pois a coisa era assim mesmo: pequena.
Mas nao deixa de ter um seu grande valor!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para se comer ajoelhado

Este é, em absoluto, o melhor bolo de chocolate que eu ja comi em minha vida: indescritivel!...
Existe a receita do tradicionalissimo "Bacio di Lodi", que NAO leva chocolate e tb ja é beeemmmm gostosa.
Mas este ai da foto, que é vendido sò no inverno para nao perder as suas caracteristicas, é algo de su-bli-me.
E voces me acreditem porque, do alto dos meus muitos anos de experiencia, me considero uma expert em bolos de chocolate deliciosos.
Como no dia de hoje eu adoraria ter um assim, e bem grandao, para poder devorar sozinha, fico sò com a sua lembrança...
E sem as suas benéficas endorfinas, também.
Hihihi!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Granola feita em casa


Começar o nosso dia com uma bela taça de yogurt com cereais é sempre um prazer.
Aqui em casa quase sempre o nosso yogurt, ou mesmo o kefir que consumo, sao feitos em casa.
Os cereais, ao contrario, quase sempre sao comprados ja prontos.
Otimos todos, devo dizer, poque a variedade que temos aqui é bem grande, porque sao tanto nacionais quanto também importados.
Enfim...
Mas esta semana me senti motivada de fazer em casa a minha seleçao de cereais com as minhas tranqueiras preferidas.
Dai eu pesquizei e li algumas receitas aqui na internet para ter uma idéia, eu mesma, do processo de confecçao para me "localizar". rss
E cheguei à conclusao que cada um deve inventar ou seguir a propria vontade, ou a propria disponibilidade de ingredientes, para fazer uma coisa simile.
Tinha até anotado quantidades e etc, para poder passar uma minha receita mas, francamente, nao acho que sirva ter alguma.
Isto porque cada um de nòs tem o seu proprio gosto e pode fazer uma coisa que seja sua propria, oportuna e apropriada. rss
O que seria uma granola "correta"?
Boh...
E no mais: a que serve fazer uma granola em casa se estamos repetindo aquilo que gosta uma outra pessoa? Nao tem lògica...!
Como sempre bastaria, tanto e somente, se usar o bom senso de equilibrar aquilo que colocamos na nossa receita ali do momento. rss
E eu antecipo a voces que nesta aqui eu usei: aveia, cevada, coco ralado, uva passa, farelo de trigo, granelo de "nocciola"(avela), um tantinho de macadamia, açucar mascavo, flocos de milho e mel.
A aveia e o coco ralado eu tostei em uma grande frigideira com o fogo baixo, usando um tantinho de manteiga e o açucar mascavo, mais adiante.
E acrescentei os outros ingredientes, deixando os flocos de milho e o mel por ultimo, pois nao serve esquentar o mel, como se sabe.
Assim, no fim, eu consegui quase um quilo de granola.
A maioria das receitas de coisas assim sao feitas no forno, mas vi que algumas usam grandes panelas e fogo baixo e dai, nem sei o porque, achei mais simpatico fazer a minha nelas. rss
Aparentemente o resultado foi bom pois até o Gianluca, que é exigente, a esta comendo com gosto!
Fazendo um calculo por alto, creio que fique quase 3 vezes menos custosa que se comprarmos pronta a mesma quantidade.
Acondicionando bem eu imagino que durara um bocadinho, caso nao se consuma rapido.
E como tantos de nòs ja sabemos, todas aquelas coisinhas que fazemos em casa podem nao ficar, assim, com a cara daquelas compradas ja prontas, mas tem aquele gostinho a mais que estas nunca terao: o da nossa propria satisfaçao pessoal !!! Hihihi!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Reciclando sempre

Este foi meu primeiro tapete, o qual eu fiz inspirada pela Adriana do blog "Cozinha e Tricot".
Nao sou uma de fazer crochet mas apesar de ter até cogitado, nao tentei fazer em tricot, sò porque me pareceu nada indicado.
Usei nao sei quantas daquelas sacolas coloridas, destas que vinham com as nossas compras.
Como aqui quase que nao existem mais e, se sim, sao quase todas biodegradaveis e assim nao poderiam molhar, talvez nem seja mais possivel ter material para confeccionar um outro tapete como este ai, de novo.
Mas tudo bem, pois seria otimo para o nosso planeta, ja que eco compativel.
De qualquer modo eu penso que foi valida esta minha tentativa pois essas, ao menos, nao terminaram no lixo.
Agora estou às voltas com aquelas sacolinhas de plastico transparente onde colocamos as frutas, nos supermercados onde ainda nao sao, também estas, do tipo biodegradaveis.
E eu estou quase terminando um outro tapete, que é todo feito com estas ultimas, que tem toda uma outra textura que é mais delicada ao toque e macia.
Mesmo que com menos efeito anti derrapante deste aqui, que foi feito com sacolas de plastico mais grossas.
Para obter o "novelo" de plastico, eu usei uma técnica que vi em um site americano, muito tempo atras.
E tinha até fotografado os passos e tudo, mas nao achei as fotos, que ja procurei em todos os tres computadores aqui de casa: imagino que estao em algum dos cartoes de memoria do Nokia que eu quebrei.
Enfim...
Mas é super simples de se entender, mesmo sem as fotos, ok?
Direi em fases.
Primeiro se estica e se refaz todas as pregas, deixando "tal como nova" a nossa sacola plastica em questao.
Em segundo se cortam duas tiras das extremidades, superior e inferior, suficientes para tirar as alças e o fundo dela: restara um tubo plastico em forma de retangulo.
O terceiro passo é cortar anéis deste tubo-retangulo da largura que se queira, sem esquecer que a "fita"plastica feita com eles serà dupla.
O quarto passo é formar uma "corrente" super longa com estes anéis, encadeando um ao outro em suas extremidades.
Por ultimo formar o novelo enrolando o fio que se forma e que, como se ve, poderà sempre ser alongado pelo acréscimo de quantos elos plasticos se queira.
Como se pode perceber, fazendo assim nao existirà nò nenhum, reduzindo o trabalho de ter que emendar.
As tiras serao bem mais faceis de se cortar uniformente se dobrarmos o tubo inicial em uma tira grossa, o que facilita ainda mais este processo.
E nao jogue fora os restos que nao usar porque, se forem macios, poderao ser usados para rechear almofadas também, ok?
Que o diga a Mathilda, que teve a sua caminha recheada em parte com eles e aprovou. rss
Quanto à feitura do tapete, basta voce usar a propria imaginaçao e habilidade.
Ou mesmo uma receita de tapete, qualquer que seja.
Além de usar uma agulha de crochet adequada à grossura do fio obtido, é claro.
Tente fazer um voce também pois nao é dificil e nem complicado e, mais importante: é uma excelente ludoterapia!