Este buquezinho é cheio de florzinhas tanto, mas tanto pequenininhas que eu, que nem tinha levado a minha lupa, nao conseguia ve-las direito... Enfim, assim como eu fiz, vcs tb acreditem que DEVEM ser lindinhas, como sempre sao estas coisinhas miudas espalhadas pela natureza...
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Coxinha de galinha, paçoquinha e maria mole
Bom minha gente, existe uma explicaçao para as minhas caucasicas coxinhas e o elenco de coisas podia ser muito mais longo que o do titulo ali em cima. Sem falar que as possibilidades podiam ser tb muito diferentes, dependendo de onde um esta.
Em provincia, no meio do mato e num lugar que preza tanto a tradiçao, nao diria que seja facil poder encontrar, e ja feitas, algumas coisas que seriam tao assim normais de se comprar nas esquinas ou nas gondolas do super mercado...
Entao aqui comigo funciona simples assim: se quer, faça e se nao tem, adapte.
E entao, sem sequer poder supor de um dia ter que me jogar a experimentar fazer coisas inéditas e que eu nunca tinha feito na minha vida, me vejo tendo que apelar para a minha memoria familiar de um tempo onde nem o Danone existia. E assim, recorro à minha mae!
E termino adaptando o seu "olhometro culinario" aos meus levantamentos bibliograficos pq, afinal, ter feito faculdade deve servir para alguma coisa n'é verdade?...
A coisa é a seguinte: minha mae me explana o assunto e eu, regina das medidas precisas, vou atras das especificaçoes técnicas para ver no que da.
No caso de eu estar com uma saudade louca de comer coxinhas, terminei achando as indicaçoes ali na Palmirinha, da tv Gazeta, pq era aquela que mais se avizinhava da lembrança que o salgadinho me tinha deixado na memòria.
E como a minha vontade foi uma coisa assim meio de impulso, aviso que fui obrigada a fazer certas adaptaçoes com aquilo que tinha em maos. Mas mm assim imagino que, com tudo certinho assim como ela pede, ficaria mais que perfeita!
A minha ficou boa: branquinha sim, mas boa. Pq peru nao é frango, flocos de batatas nao sao batata e a farinha de rosca daquela torrada por aqui na tem, entao...
Bom, entao vcs façam como manda o figurino e ficara deliciosa!
E eu que nem pensava que fosse tanto facil assim, que sempre comprei semi pronta ou prontissima! E me pergunto: sera que ainda existe aquela ali da Sadia, que era até bem gostosinha?...
Em tempo, a receita daria para 45 coxinhas pequenas, mas eu fiz grande e deram 15 unidades.
E tb nao fritei: taquei tudo no forno mm.
Deve até ter alguém pensando que estou passando gato por lebre, mas nao se preocupa nao!
Vcs verao na foto que, ao menos na forma. eu caprichei um monte!
Pq se é para tapear a coisa tem que ser feita à "regola d'arte": se nao onde fica o poder da sugestao, nao é verdade...?
A Palmirinha, que eu nem sabia quem era, encontrei através do Google. E adorei a sua carinha assim de "avò da gente", o que me deu a certeza que ali teria a receita que faria o meu caso e, por isto, lhe agradeço muitissimo.
Afinal, quem fazia salgadinhos maravilhosos e de proprio punho, eram mesmo os meus avòs maternos: o vo Luis e a vò Helena, cuja casa seria um "paraiso gourmet", pra dizer o minimo!
Mas isto tudo faz parte de coisas que permanecem ali na minha memoria e que um dia eu conto para vcs...
Coxinha de Frango
1 peito de frango
1/2 litro de caldo de frango e mais um cubinho de caldo de galinha
2 colheres de sopa de manteiga
1/2 xicara de parmigiano ralado
2 batatas cozidas e amassadas
400g de farinha de trigo
sal o qto baste
Cozinhar o peito de frango com uns temperinhos e reservar o brodo do cozimento.
Desfiar o frango e depois fazer um refogadinho bem saboroso e corposo, com ele.
Eu terminei por derreter, no refogado, um tipo de queijo que tem aqui, sò para dar a ilusao do catupiry. Porisso, vejam vcs, ok?
Peguem o brodo do cozimento do frango, se precisar coem, acrescentem o cubinho de caldo e a manteiga e levem ao fogo até ferver.
Dai, jogar toda a farinha e o queijo, mexendo vigorosamente por cerca 5 minutinhos, até desgrudar da panela.
Despejar a bola obtida em uma superficie lisa e agregar a batata amassada, homogenizando muito bem.
Tente dividir a massa +- em quantidades iguais, modele e recheie as coxinhas.
Passe-as no ovo e na farinha de rosca.
Se quizer frite e se nao, leve-as ao forno pré aquecido a 200°C até dourar.
E esta pronto.
Nao é complicado e é até que rapido.
Mas nunca sera como dizer: "me ve ai 1 coxinha, por favor"?!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Algo singelo, para dedicar ao Chubby
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Falando de peras e maças
Nesta foto se pode ver a que, para mim e mais um monte de gente fanatica, é a maça mais saborosa do mundo: a Pink Lady.
Estas eu trouxe diretamente de uma plantaçao delas ali no Tirol e estavam fresquissimas.
Mas devo dizer que, assim como a Fuji, ela dura tantissimo e mantém o seu sabor e textura por um longo, digo longo mm, periodo.
E é crocante e sucosa, sempre: nao decepciona a gente nem qdo esta "velhinha", ali na fruteira.
Gente, estou falando de coisa de mais de mes. E que me lembre passou de dois, com certeza.
Pq carregamos um estoque enorme e comemos, sem nos decepcionar, até a ultima delas.
E olha que nao estiveram na geladeira, em nenhum momento!
E mm sendo dificil de entender como é possivel, é uma fruta que nao deixa a gente sò satisfeita, ou contente, nao: da prazer...!
Digo isto pq nao tem como descrever: precisa experimentar.
Assim se comprova que nao é que eu estou exagerando ou mesmo delirando, ok?
Sim... de maças existe uma variedade incrivel, é verdade. Mas a grande maioria é super boa, boa ou satisfatoria que seja, apenas até um pouco depois de terem sido colhidas.
Pouquissimas delas resistem por um razoavel periodo de tempo e, neste caso, devemos dar um crédito para a Fuji e a Gran Smith que tb sao muito saborosas. E, com permissao, até mm a manjadissima Gala, que termina perdendo o seu gosto e parte da textura sim, mas va la...tb dura um tempao!
O que me deixa frustada, devo admitir, sao aquelas que ontem eram boas e hoje estao farinhentas: tipo, por exemplo, a Starck. Pq faz parte das maças que se vc marcar bobeira, perde aquele unico instante em que elas estariam perfeitas...
Uma maça assim, devia vir com aquele trocinho, igual ao peru da Sadia, que avisa a gente que a coisa esta pronta, senao...
Pq penso que isto se relaciona e me recorda uma época , qdo era bem garotinha, que todas as maças eram importadas e vinham envoltas em um papel de seda azul: misteriosas, belas e... farinhentas. Sem exceçao.
Dai eu decidi, aos 3 anos de idade, que so gostava de peras e me esqueci delas por anos e anos a fio: a decepçao tinha sido MUITO grande.
E foi assim até que um dia, ja na faculdade, tive o prazer de morder uma maça Fuji vinda diretamente ali de Santa Catarina. E fiquei pasma... sem entender o suco que me escorria pelo queixo, pq : o que era aquilo...?! Que maravilha...!
Ai é que me caiu a ficha e eu entendi que até aquelas maças hungaras, que vinham em um navio frigorifico envoltas em seda azul, tb elas um dia deviam ter sido maravilhosas, correspondendo ao entusiasmo que a literatura lhes dedicava!
E se ve!...
Pq qdo é epoca da colheita da Pink Lady, se um nao é esperto, se termina por ficar sem ela. Pq simplemente ela SOME do mercado, assim como se fosse dia de uma super liquidaçao de fim de estoque.
E para a tristeza dos retardatarios, que depois tem que contentar com as outras variedades que sobram, e ficar na saudade...
Obvio que até a Gala, por aqui, tem um sabor especial e é muito boa e esforçada, até.
Mas a Pink Lady é UNICA: me acreditem.
Apesar de praticamente nao se conseguir ve-la no mercado interno, o Brasil é um de seus produtores (em quantidades meio que modestas, mas é) e a exporta inclusive aqui para a Europa.
Mas esta maça è uma criaçao desenvolvida ali na Australia, utilizando duas outras variedades, que eu nao me lembro agora, mas que quem estiver curioso e quizer se informar, basta dar um pulinho la no Google, por exemplo.
Como tb disse que falaria de peras, aquela outra "maça", a amarelinha, é na verdade uma pera: a Nashi.
De origem asiatica, tem uma textura diferente e um gosto delicado.
Posso dizer que é interessante sim, mas nao é que se diga "oh!" ou alguma coisa do genero.
E dentro do meu enfoque aqui, gera mais curiosidade que prazer. Hihihi.
Muitos que frequentam o bairro da Liberdade, ali em Sao Paulo, podem ja te-la visto e, levados eles tb pela curiosidade, terem até experimentado uma.
Mas me perdoem os entusiastas dela que, da minha parte, merece sò um paragrafo.
Vai...!
Os meus paragrafos tem o seu numero proporcional ao qto sou fanatica pela fruta à qual dedico minha exaltaçao toda...
Entao estamos combinados: Pink Lady.
Lembre-se deste nome!
Pq nao se pode morrer sem ter ao menos experimentado uma.
PS:Informaçoes compiladas da publicaçao"Ciencia Rural"da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul/Brasil, em maio/junho de 2005, pelos pesquizadores: Brackmann, Guarienti, Saquet, Giehl e Sestari.
"Variedade desenvolvida na decada de 70, na Australia, do cruzamento da Golden Delicious com a Lady Willians.
Fruto saboroso, sucoso e de polpa firme, com um altissimo potencial de armazenamento, em condiçoes ideais e fora de frigorificos, pode chegar a ficar estocado por até 8 meses.
O seu plantio se extendeu pelo mundo apenas recentemente, nestes ultimos anos.
E de todas as maças exportadas pelo Brasil, por exemplo, ela representa sò 5%."
Estas eu trouxe diretamente de uma plantaçao delas ali no Tirol e estavam fresquissimas.
Mas devo dizer que, assim como a Fuji, ela dura tantissimo e mantém o seu sabor e textura por um longo, digo longo mm, periodo.
E é crocante e sucosa, sempre: nao decepciona a gente nem qdo esta "velhinha", ali na fruteira.
Gente, estou falando de coisa de mais de mes. E que me lembre passou de dois, com certeza.
Pq carregamos um estoque enorme e comemos, sem nos decepcionar, até a ultima delas.
E olha que nao estiveram na geladeira, em nenhum momento!
E mm sendo dificil de entender como é possivel, é uma fruta que nao deixa a gente sò satisfeita, ou contente, nao: da prazer...!
Digo isto pq nao tem como descrever: precisa experimentar.
Assim se comprova que nao é que eu estou exagerando ou mesmo delirando, ok?
Sim... de maças existe uma variedade incrivel, é verdade. Mas a grande maioria é super boa, boa ou satisfatoria que seja, apenas até um pouco depois de terem sido colhidas.
Pouquissimas delas resistem por um razoavel periodo de tempo e, neste caso, devemos dar um crédito para a Fuji e a Gran Smith que tb sao muito saborosas. E, com permissao, até mm a manjadissima Gala, que termina perdendo o seu gosto e parte da textura sim, mas va la...tb dura um tempao!
O que me deixa frustada, devo admitir, sao aquelas que ontem eram boas e hoje estao farinhentas: tipo, por exemplo, a Starck. Pq faz parte das maças que se vc marcar bobeira, perde aquele unico instante em que elas estariam perfeitas...
Uma maça assim, devia vir com aquele trocinho, igual ao peru da Sadia, que avisa a gente que a coisa esta pronta, senao...
Pq penso que isto se relaciona e me recorda uma época , qdo era bem garotinha, que todas as maças eram importadas e vinham envoltas em um papel de seda azul: misteriosas, belas e... farinhentas. Sem exceçao.
Dai eu decidi, aos 3 anos de idade, que so gostava de peras e me esqueci delas por anos e anos a fio: a decepçao tinha sido MUITO grande.
E foi assim até que um dia, ja na faculdade, tive o prazer de morder uma maça Fuji vinda diretamente ali de Santa Catarina. E fiquei pasma... sem entender o suco que me escorria pelo queixo, pq : o que era aquilo...?! Que maravilha...!
Ai é que me caiu a ficha e eu entendi que até aquelas maças hungaras, que vinham em um navio frigorifico envoltas em seda azul, tb elas um dia deviam ter sido maravilhosas, correspondendo ao entusiasmo que a literatura lhes dedicava!
E se ve!...
Pq qdo é epoca da colheita da Pink Lady, se um nao é esperto, se termina por ficar sem ela. Pq simplemente ela SOME do mercado, assim como se fosse dia de uma super liquidaçao de fim de estoque.
E para a tristeza dos retardatarios, que depois tem que contentar com as outras variedades que sobram, e ficar na saudade...
Obvio que até a Gala, por aqui, tem um sabor especial e é muito boa e esforçada, até.
Mas a Pink Lady é UNICA: me acreditem.
Apesar de praticamente nao se conseguir ve-la no mercado interno, o Brasil é um de seus produtores (em quantidades meio que modestas, mas é) e a exporta inclusive aqui para a Europa.
Mas esta maça è uma criaçao desenvolvida ali na Australia, utilizando duas outras variedades, que eu nao me lembro agora, mas que quem estiver curioso e quizer se informar, basta dar um pulinho la no Google, por exemplo.
Como tb disse que falaria de peras, aquela outra "maça", a amarelinha, é na verdade uma pera: a Nashi.
De origem asiatica, tem uma textura diferente e um gosto delicado.
Posso dizer que é interessante sim, mas nao é que se diga "oh!" ou alguma coisa do genero.
E dentro do meu enfoque aqui, gera mais curiosidade que prazer. Hihihi.
Muitos que frequentam o bairro da Liberdade, ali em Sao Paulo, podem ja te-la visto e, levados eles tb pela curiosidade, terem até experimentado uma.
Mas me perdoem os entusiastas dela que, da minha parte, merece sò um paragrafo.
Vai...!
Os meus paragrafos tem o seu numero proporcional ao qto sou fanatica pela fruta à qual dedico minha exaltaçao toda...
Entao estamos combinados: Pink Lady.
Lembre-se deste nome!
Pq nao se pode morrer sem ter ao menos experimentado uma.
PS:Informaçoes compiladas da publicaçao"Ciencia Rural"da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul/Brasil, em maio/junho de 2005, pelos pesquizadores: Brackmann, Guarienti, Saquet, Giehl e Sestari.
"Variedade desenvolvida na decada de 70, na Australia, do cruzamento da Golden Delicious com a Lady Willians.
Fruto saboroso, sucoso e de polpa firme, com um altissimo potencial de armazenamento, em condiçoes ideais e fora de frigorificos, pode chegar a ficar estocado por até 8 meses.
O seu plantio se extendeu pelo mundo apenas recentemente, nestes ultimos anos.
E de todas as maças exportadas pelo Brasil, por exemplo, ela representa sò 5%."
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Esta nao foi uma minha arte...
Penso que aqui na Umbria o pessoal é maniaco por frutos do mar exatamente pq aqui NAO TEM MAR: mas fazer o que!...
Os saquinhos com estes mariscos chegaram aqui em casa pelas maos do Gianluca, direto ali da peixaria do supermercado Eurospin: assim foi tudinho iniciativa e arte dele, ok?
E para piorar, ao menos para mim, os pobres estavam vivos e frescos...
Nao curto nem um pouquinho esta possibilidade de trazer coisa viva para casa, para depois comer: é algo explicito demais para a minha sensibilidade, sempre foi.
Pq como costumo explicar, sou tendencialmente vegetariana. E sò nao fiquei pior de tanto pq os coitados nem podiam ser levados ao ponto de mar mais proximo, depois de terem feito um viajao vindos ali da Sicilia e, por isso, me resignei com o destino deles e com o almoço que me esperava...
Os da concha maior e com um toque de cor de laranja se chamam fagioline e os menores e cinzas se chamam telline, e sao parentes do vongole.
Como alguns bem devem ter percebido, em italiano o nome esta no feminino e para mim fica estranho tratar o tema deste modo assim hibrido.
Enfim..."os fagioline" precisam ser mordidos com cuidado pq costumam ter um tipo de perolazinha dentro.
Sò posso dizer que o caldinho que as acompanhava estava muito bom e saboroso.
E melhor ainda se acompanhado pelo pao rustico, aos 5 cereais, que eu tinha acabado de tirar do forno!
Oportunamente escreverei sobre os paes que tenho feito e tb colocarei algumas fotos deles, todos.
Mas a coisa é que esta idéia ainda esta no "forno"!!
Hihihi.
Os saquinhos com estes mariscos chegaram aqui em casa pelas maos do Gianluca, direto ali da peixaria do supermercado Eurospin: assim foi tudinho iniciativa e arte dele, ok?
E para piorar, ao menos para mim, os pobres estavam vivos e frescos...
Nao curto nem um pouquinho esta possibilidade de trazer coisa viva para casa, para depois comer: é algo explicito demais para a minha sensibilidade, sempre foi.
Pq como costumo explicar, sou tendencialmente vegetariana. E sò nao fiquei pior de tanto pq os coitados nem podiam ser levados ao ponto de mar mais proximo, depois de terem feito um viajao vindos ali da Sicilia e, por isso, me resignei com o destino deles e com o almoço que me esperava...
Os da concha maior e com um toque de cor de laranja se chamam fagioline e os menores e cinzas se chamam telline, e sao parentes do vongole.
Como alguns bem devem ter percebido, em italiano o nome esta no feminino e para mim fica estranho tratar o tema deste modo assim hibrido.
Enfim..."os fagioline" precisam ser mordidos com cuidado pq costumam ter um tipo de perolazinha dentro.
Sò posso dizer que o caldinho que as acompanhava estava muito bom e saboroso.
E melhor ainda se acompanhado pelo pao rustico, aos 5 cereais, que eu tinha acabado de tirar do forno!
Oportunamente escreverei sobre os paes que tenho feito e tb colocarei algumas fotos deles, todos.
Mas a coisa é que esta idéia ainda esta no "forno"!!
Hihihi.
sábado, 18 de outubro de 2008
Nem todo erro é assim ruim...
Com toda a certeza, se eu nao tivesse "forçado a barra" ali com o meu Nokia e seguido os ditames minimos para se fazer uma foto decente, dificilmente teria obtido este belo efeito da luz, na lente, que salpicou a foto de arco-iris, dando um toque de magia ao bosque.
O que o acaso, ou melhor, "descaso", pode fazer pela gente...
Hihihihi!
O que o acaso, ou melhor, "descaso", pode fazer pela gente...
Hihihihi!
Uma pausa pra reflexão, que fez o Leandro...
Estou tomando esta liberdade, neste post, pq acontece de alguém conseguir fazer muito melhor que a gente uma coisa.
E hoje mm, acabei de ler dois posts que me sensibilizaram e tocaram no fundo do coraçao.
Espero que aconteça o mm com quem ler o que eu estou apenas repassando aqui, tentando ser solidaria com todos que escreveram o que vcs lerao neste espaço ou, mm, acessando o blog deles diretamente.
Aproveitando, ja transcrevo o post que o Leandro, ali do Blog Cozinha Pequena(http://cozinhapequena.com/), compilou e comentou de maneira magnifica, sobre uma coisa que quase sempre passa batido na cabeça da gente.
E sempre dentro desta linha de pensamento, tb aproveito para recomendar que se passe ali no blog da Neide, http://www.come-se.blogspot.com/, onde ela faz um comovente relato do que seriam os restaurantes do "prato feito" a 1 real, ali em Sao Paulo, onde ela viveu em primeira pessoa a experiencia.
Para a gente poder aprender a valorizar aquilo que se tem e evitar o desperdicio, numa atitude que transcenderia qq tipo de prepotencia, de snobismo ou mesquinharia...
Aqui vai:
Uma pausa pra reflexão
Author: Leandro
"O Neto, do blog Updaters, escreveu um texto excelente pra se pensar sobre uma das situações que vivemos hoje em dia.Eu vou no embalo do Marcelo Tas e vou repercutir. É o mínimo que posso fazer.
Sei da importância do sistema financeiro mundial. Entretanto, o mundo do desperdício de recursos descontrolado, infelizmente, não vai aguentar tanto assim. Desperdício de dinheiro, de comida, de tempo.
Talvez, essa fosse a hora de algumas idéias serem revistas. Talvez seja impossível a gente, nas nossas cozinhas, nas nossas casas, mudar essa situação.
Mas, se não houvesse a primeira gota de água, talvez não houvessem os oceanos.
Vou fazer um slideshow para você.Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.Quem sabe até já se acostumou com elas.Começa com aquelas crianças famintas da África.Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.Aquelas com moscas nos olhos.Os slides se sucedem.Êxodos de populações inteiras.Gente faminta.Gente pobre.Gente sem futuro.Durante décadas, vimos essas imagens.No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.São imagens de miséria que comovem.São imagens que criam plataformas de governo.Criam ONGs.Criam entidades.Criam movimentos sociais.A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou emBogotá sensibiliza.Ano após ano, discutiu-se o que fazer.Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que sesucederam nas nações mais poderosas do planeta.Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver oproblema da fome no mundo.Resolver, capicce?Extinguir.Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, emnenhum canto do planeta.Não sei como calcularam este número.Mas digamos que esteja subestimado.Digamos que seja o dobro.Ou o triplo.Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.
Um assunto chato pra se falar. Mas impossível de não se enxergar."
Uma minha nota:
Argumento de um sabor amargo, nao?...
Mas que, mm assim, nao deixa de mexer no estomago da gente.
Bjs!
E hoje mm, acabei de ler dois posts que me sensibilizaram e tocaram no fundo do coraçao.
Espero que aconteça o mm com quem ler o que eu estou apenas repassando aqui, tentando ser solidaria com todos que escreveram o que vcs lerao neste espaço ou, mm, acessando o blog deles diretamente.
Aproveitando, ja transcrevo o post que o Leandro, ali do Blog Cozinha Pequena(http://cozinhapequena.com/), compilou e comentou de maneira magnifica, sobre uma coisa que quase sempre passa batido na cabeça da gente.
E sempre dentro desta linha de pensamento, tb aproveito para recomendar que se passe ali no blog da Neide, http://www.come-se.blogspot.com/, onde ela faz um comovente relato do que seriam os restaurantes do "prato feito" a 1 real, ali em Sao Paulo, onde ela viveu em primeira pessoa a experiencia.
Para a gente poder aprender a valorizar aquilo que se tem e evitar o desperdicio, numa atitude que transcenderia qq tipo de prepotencia, de snobismo ou mesquinharia...
Aqui vai:
Uma pausa pra reflexão
Author: Leandro
"O Neto, do blog Updaters, escreveu um texto excelente pra se pensar sobre uma das situações que vivemos hoje em dia.Eu vou no embalo do Marcelo Tas e vou repercutir. É o mínimo que posso fazer.
Sei da importância do sistema financeiro mundial. Entretanto, o mundo do desperdício de recursos descontrolado, infelizmente, não vai aguentar tanto assim. Desperdício de dinheiro, de comida, de tempo.
Talvez, essa fosse a hora de algumas idéias serem revistas. Talvez seja impossível a gente, nas nossas cozinhas, nas nossas casas, mudar essa situação.
Mas, se não houvesse a primeira gota de água, talvez não houvessem os oceanos.
Vou fazer um slideshow para você.Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.Quem sabe até já se acostumou com elas.Começa com aquelas crianças famintas da África.Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.Aquelas com moscas nos olhos.Os slides se sucedem.Êxodos de populações inteiras.Gente faminta.Gente pobre.Gente sem futuro.Durante décadas, vimos essas imagens.No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.São imagens de miséria que comovem.São imagens que criam plataformas de governo.Criam ONGs.Criam entidades.Criam movimentos sociais.A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou emBogotá sensibiliza.Ano após ano, discutiu-se o que fazer.Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que sesucederam nas nações mais poderosas do planeta.Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver oproblema da fome no mundo.Resolver, capicce?Extinguir.Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, emnenhum canto do planeta.Não sei como calcularam este número.Mas digamos que esteja subestimado.Digamos que seja o dobro.Ou o triplo.Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.
Um assunto chato pra se falar. Mas impossível de não se enxergar."
Uma minha nota:
Argumento de um sabor amargo, nao?...
Mas que, mm assim, nao deixa de mexer no estomago da gente.
Bjs!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Parece mas nao é!
O que pode parecer um simples risòtto, em verdade é um guizadinho de legumes feito com farro.
Depois de eu ter falado de Hipocrates ali em baixo, nao me restava que usar um cereal até comentado ja la na Biblia e que tb era muito usado pelos romanos para fazer, inclusive, paes: o farro.
Hoje de uso quase que restrito, por aqui o encontro na sua forma rustica, perlado, em farinha e até o soffiato, para usar com leite ou iogurth, no café da manha.
Para se observar melhor cliquem sobre a foto que, assim, se ve em detalhes.
Obvio que para quem nao gosta ou nao conhece historia, estas informaçoes seriam irrelevantes e sò valeria dizer que o danado é muito bom e saudavel de se comer!...
E se quizerem mais informaçoes sobre este cereal, acessem: http://it.wikipedia.org/wiki/Farro
Se precisarem, usem o tradutor do Google ou do Yahoo para dar uma ajudinha, ok?
Pq alguém pode nunca vir a experimenta-lo, mas nao custa saber algo que tem um papel historico importante, n'é verdade...?
Unica e solitaria...
provavel: Verbascus thapsus, da familia scrophulariaceae
Por todos estes anos que faço este meu percurso de caminhadas, aos pés da cadeia de montanhas dos Apeninos que ladeiam o alto Tibre, nao tinha mais visto uma plantinha igual a esta...
Suas folhas lembram muito a da salvia e percebi que desponta de um caule robusto, que é quase sob a terra. E com a sua aste de delicadas florzinhas amarelas eu imagino que, talvez, seja o Verbasco, ja citado por Hipocrates e Plinio, pelos seus efeitos em afecçoes respiratorias.
Mas me esqueci de confirmar com o Gianluca, amante de botanica que até ja fez agronomia, se ele a reconhece como tal.
Se eu nao fizer nenhuma observaçao posterior, se confirma que é isto mm.
Poxa...uma planta que ja era exaltada por Hipocrates...!
Por todos estes anos que faço este meu percurso de caminhadas, aos pés da cadeia de montanhas dos Apeninos que ladeiam o alto Tibre, nao tinha mais visto uma plantinha igual a esta...
Suas folhas lembram muito a da salvia e percebi que desponta de um caule robusto, que é quase sob a terra. E com a sua aste de delicadas florzinhas amarelas eu imagino que, talvez, seja o Verbasco, ja citado por Hipocrates e Plinio, pelos seus efeitos em afecçoes respiratorias.
Mas me esqueci de confirmar com o Gianluca, amante de botanica que até ja fez agronomia, se ele a reconhece como tal.
Se eu nao fizer nenhuma observaçao posterior, se confirma que é isto mm.
Poxa...uma planta que ja era exaltada por Hipocrates...!
sábado, 11 de outubro de 2008
Pudim de Wafer
Quase como de habito a minha natureza me leva a fazer isto e é uma coisa que vcs bem ja viram...
Depois de tentar varios, ler um monte e ter outro tanto de idéias, e de acordo com as minhas possibilidades, resolvi por junto a série de coisas que resultaram neste pudinzinho.
Ficou bonito, muito saboroso e delicado, tb: daqueles para se comer em "metades".
Diga-se...um terror!!
Pudim de Wafer
6 bolachas tipo wafer, sabor baunilha
2 ovos
2 copos de leite semi desnatado
4 colheres de sopa de açucar, cheias
Bater tudo no liquidificador.
Despejar em uma forma previamente caramelizada: e eu usei 3 colheres bem cheias de açucar, para isto.
Cozinhar em banho maria por cerca uns 20 minutos.
E dentro de critério e bom senso, variaçoes sempre vao muito bem!
Por exemplo: eu mesma acho um descabimento a quantidade de ovos que se colocaria em um pudim deste tipo. Para que, se a textura e o gosto, do meu ponto de vista, ficam muito melhor com MENOS ovos?!...
E se um é acostumado, e sabe como fazer dar certo, pode tentar assar no forno convencional ou no microndas.
E variar o sabor ou mm as bolachas que colocarà, de acordo com o gosto e a necessidade, tb.
Este meu pudinzinho eu estou tentando fazer chegar até o meu almoço de domingo: serà...?!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Nas margens do rio Tibre
Mapa do resultado da eleiçao
Se isto pode ter outros significados que sò ser "bonitinho", é melhor ler a cobertura completa, que explica o que aconteceu na ultima eleiçao no pais, ali no jornal "O Estado de Sao Paulo", de onde eu copiei este mapa, por exemplo.
http://www.estadao.com.br/nacional/eleicoes2008/
http://www.estadao.com.br/nacional/eleicoes2008/
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Gratin Dauphinois
Bem...
As vzs a gente faz coisas se achando inédito. E mm mudando uma série de coisas, a gosto ou mm por necessidade, caimos num lugar comum.
Quer dizer, giramos que giramos, terminamos fazendo uma "variaçao do mm tema".
E caimos, sem saber, em um prato que se assemelha muito a um ja tradicionalissimo.
Pq uma vez que o ser humano esta sempre a cozinhar, desde seu aparecimento neste planeta, nao é de se espantar que isto aconteça.
E o mm se pode dizer de outros setores da vida: ninguém é inédito e sao poucas as coisas que podem deter este titulo, tb.
Mas, melhor nem discorrer neste argumento espinhoso, ja que sempre temos a tendencia de achar que tudo aquilo que somos ou que nos acontesse seria, por assim dizer, algo muito "exclusivo". Isto sem nem falar daqueles que se dao ar de serem para la de especiais, inimitaveis e insubstituiveis, até. Hihihihi.
Bom, a coisa é a seguinte: amo batata e amo queijo gratinado.
Dai, um prato que me atrai um monte é aquele que casa estes dois ingredientes, e isto é obvio, é claro...!
Por aqui fazem muito as variaçoes do famoso "Sformàto di Patate e Formaggio".
Mas eu ha anos faço, tradicionalmente, variaçoes do outro tanto famoso "Gratin Dauphinois".
A receita original levaria tb ovos, que eu dispenso sempre, e o queijo Gruyère tb, coisa que muitos cortam fora para deixar a preparaçao mais leve: coisas da vida moderna...
O basico seriam as batatas e o creme, com o toque do alho. Mas vi, tb, que alguns o substituem por um bechamèl, numa questao de gosto ou possibilidade.
Em resumo: permanece sempre a idéia da coisa, mais que a receita em si.
Como sempre!
Gratin Dauphinois
1kg de batatas fatiadas grossas
1 confecçao de creme de leite, (e tb, + a mm quantidade de leite: opcional)
1 dente de alho
200g, cerca, de gruyére
1 ovo
sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto
As batatas é melhor dar uma ligeira pré cozida em agua ligeiramente salgada, para diminuir o tempo de forno da receita original, que as usa cruas.
Bater todo o resto no liquidificador, com exceçao do queijo.
Em um refratario untado dispor as camadas, intercaladas, de batata e queijo (que pode estar em fatias ou ralado grosso).
Jogar o creme por cima e levar para gratinar em forno bem quente, até que doure.
Devo salientar que fiz este prato para usar um Emmental suiço que pedia para ser usado, ali na minha geladeira.
Fica com um gosto mais delicado, mas é bom igual!
Ja fiz até com parmigiano, imagine...
E nao usei o ovo, como ja disse, além de ter usado meio creme de leite, meio leite desnatado, ja que tinha meia caixinha ja aberta.
O alho, caracteristico desta receita e que eu curto muito, sei que tem quem nao goste, dai...
Enfim, é uma receita sempre muito boa para salvar queijos, varios, perdidos ali no nosso refrigerador e aquelas batatas que estao pedindo agua, ali no cesto.
Os queijos que se "fundem" sempre proporcionam um resultado melhor, no que diz respeito à textura do prato.
Mas queijo e batata, nao importa, sao sempre uma combinaçao perfeita!
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