sábado, 29 de novembro de 2008

Dificil se posicionar ou "colirio nos olhos dos outros é refresco"...


Interessante ver que existem pessoas que agem fazendo coisas absurdas com outras pessoas, sem ao menos parar um segundo para pensar, senao aos seus proprios intentos.
Nao se imaginando, nunca, estar na pele desta outra pessoa, dentro daquilo que se diz de "nao se fazer ao proximo aquilo que nao queremos que se faça a nòs proprios".
E nem entremos no mérito da natureza humana, ou mm do fato dela ser a unica possuidora de uma inteligencia previlegiada ou, entao, da potencialidade, em numero e grau, daquilo que pode ocasionar de mal, em diversos "outros departamentos", como bem sabemos...
Mas na maioria das vzs, e deixando as "banalidades" a parte, frente às estas coisas horripilantes e condenaveis que o ser humano pratica temos sempre a impressao de que atos hediondos assim até que valeriam uma pena capital.
Deixando de perceber que a verdadeira e justa condenaçao nao é esta.
Pq se a consciencia de uma pessoa que pratica um ato maldoso contra o seu semelhante nao a faz cair em si e se arrepender sozinha daquilo que fez, o sentir na propria pele talvez fosse uma coisa muito "didatica".
Obvio que mais que a aplicaçao de uma pena capital, nos causaria estranheza e até asco, imaginar se reproduzir nesta pessoa aquilo que ela teria provocado em outra.
Pq na nossa cabeça, fazer justiça nao tem nada a ver com refazer, ou provocar, um ato condenavel.
E para isto bastaria relembrar as sentenças precisas que emitia o rei Salomao e o impacto que estas causavam, fazendo com que tanto vitimas, réus ou mm requerentes caissem em si.
Em resumo, e de uma maneira simplista, seria algo assim.
Mas voltando ao nosso caso de condenar o feito e renegar a açao, nao foi esta a decisao tomada ali em Teera para punir um homem, que agrediu de maneira barbara uma jovem que o rejeitou.
Em um primeiro momento fiquei chocada com a decisao do tribunal iraniano, mas depois comecei a achar que teria, sim, a sua logica.
E que uma pessoa que nao tivesse como natural agir corretamente aprenderia a fazer-lo, estando na pele da sua vitima.
Pq a tal da coisa do "olho por olho e dente por dente", as vzs teria a sua razao de ser...
Para dar uma olhada melhor na noticia:

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ja acabaram...


Como eu tinha dito, uns posts atras, as maças Pink Lady nem chegaram e ja sumiram!
Era tempo de colheita de maças, que vem principalmente ali do Tirol, e o supermercado ainda esta cheio de oferta delas e de todos os tipos.
Mas nao tem jeito, nao.
Durante dois dias se achou a pink lady, mas ja no terceiro eu tive que comprar das Fuji.
E terei que procurar bastante para comprar ainda alguma remanescente. E a minha ultima esperança é um senhor que tem uma grande plantaçao, aqui perto: torço para que plante a pink lady, tb!!
Eu nao tinha dito!?
Todo ano é a mm coisa...
Buaaaa!...
E ja que elas duram quase um ano fora da geladeira, penso que da proxima vez é melhor eu reservar um carregamento delas para me garantir, hihihi!
PS:
Em tempo: as maças Fuji, fresquissimas, também estao excepcionais!!
Obs: a barriga desta bonequinha ai da foto eu enchi com uma rolha de prosecco.

domingo, 23 de novembro de 2008

Brioche Morave


Agora com o frio que esta fazendo por aqui, estou usando bastante o meu forno, que por acaso é eletrico, mm que os acendedores sejam a gas.
Fiz estes muffins salgados com queijo tipo regular e pimenta cerejinha cortados em minimos cubinhos, além de mais uns temperinhos a gosto. Salpiquei com parmigiano e pronto. Nao precisa receita pq é sò adaptar aquela do seu muffin preferido e, se quizer, reforçar a massa com uma ponta de bicarbonato de sodio.
A receita da rosca eu peguei no Papilles e Pupilles, tempos atras, e da primeira vez que fiz ficou um caos, pq penso que como pede batatas em flocos, eu errei na hidrataçao. Mas como a receita parecia promissora, apesar de mim, refiz de novo para confirmar.
Resolvi dar-lhe uma outra chance (a mim mm, eu creio...): é isto! Rss.
Confesso que esta tb nao teria vingado se nao fosse pela ajuda da miraculosa forma de silicone, dado que desta vez a massa ficou uma "meleca"...
Mas nao se assustem nao, que o resultado ficou MUITO bom, mm!
Pq a coisa é que desta vez eu resolvi parar de acrescentar farinha, ja que da outra, visando obter a todo custo a tal da "bola elastica", acabei ficando com uma massa bonita mas que era uma droga.
E no fim, o resultado que obtive, desta vez, foi que ficou parecendo com um daqueles bolos alemaes feitos com levedo de cerveja mais que com uma brioche, mas como eu peguei a receita em um site frances, é assim que eles chamam a coisa. Umida, macia e delicada.
A Moravia, para quem nao sabe ou que como eu, qdo era pequena, achava que era um pais imaginario de conto de fadas, em verdade existe e é uma titiquinha de um pais da Europa Central. Mas que nao creio seja assim um must turistico de modo que muitos se restrigem a fazer as suas roscas e basta.
Para mim. de qq maneira, a minha preferida sempre foi uma rosca romena/hungara, de uma receita que me foi dada por uma senhora ebrea e que é simplemente perfeita!
Assim, começo a acreditar que ali naquele miolo europeu exista um criadouro de paes doces maravilhosos!
Brioche Morave au sucre e a la cannelle
100 ml de leite
2 colheres de sopa de manteiga amolecida
30g de açucar
15g de flocos de batata desidratada
200g de farinha
1 colherzinha de café de fermento biologico seco
1 pitada de sal
Pegar um recipiente e, em um primeiro passo, hidratar a batata com agua morna até deixar com aparencia de batatas apenas espremidas, nao com cara de "pure": uma pasta morbida mas nao muito mole.
Misturar bem o fermento seco e o açucar nesta caminha de batatas, morninha.
Acrescentar o resto e misturar bem.
Deixar coberta descansando até dobrar de volume.
O segundo passo seria trabalhar a massa para tirar o ar e arrumar na forma, mas como ela estava muuuito grudenta demais, dei uma manipulada nela acrescentado sò pouquissima farinha, ajudada por uma espatula "pao duro".
E arrumei nao forma de silicone assim mole mm, sempre com a ajuda da espatula.
Coloquei por cima uma "trilha" do creme feito com:
2 colheres cheias de manteiga
2 colheres de açucar
e bastante canela
E deixei descansando mais uns 20 minutos enquanto esquentava o forno a 180°C.
Dai, é deixar uns 20/30 minutinhos no forno, sem ventilaçao, até que ela pegue uma corzinha.
Enquanto estiverem fazendo a brioche, nao se intimidem pela cara de falimento da coisa, nao...!
Pq mm que nao se tenha a forma de silicone, uma bem untada resolve igual o problema.
E no caso de se ser uma "formiga", de uma caprichada na quantidade de açucar, pq a minha ficou levemente adocicada, como é do nosso gosto aqui em casa.
E o cheirinho da canela no ar é uma coisa que, para mim, tem tudo a ver com o Natal!!


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E nao é que é mesmo...!

O famoso "griffo", simbolo de Perugia.
"Ogni generazione ride delle vecchie mode, ma segue religiosamente le nuove".
Esta frase estava hoje ali no orkut e as vzs até que escapam umas muito boas.
Seria assim: cada geraçao ri das velhas maneiras, mas segue religiosamente as novas...
Pois é...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Que lambrusco vc anda bebendo...?

Sei que é mais facil e que quase sò se acham lambruscos de pouca qualidade e, ainda por cima, doces, ...argh!
Sem ser assim "bairrista" quero defender um vinho que pode ser excepcional, se a gente compra aquele certo.
Pq nao tem nada como poder saborear um lambrusco daqueles "como manda o figurino", para poder apreciar todas as qualidades que um autentico lambrusco deve ter.
E este Grasparossa prova isto.
Um vinho que na Emilia Romagna é meio como "coca-cola", rss, assim como diz o rocker Ligabue em uma sua musica famosa: ..."lambrusco e pop corn"!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Gnocchi di patata al gorgonzola

Gnocche de batata, nhoque em portugues, sempre foi um prato forte no cardapio da minha familia.
Mas daquele feito em casa.
Numa açao "vapt-vupt" que sò a minha avò e a minha mae conseguiam reproduzir, que eu mm sempre corri atras daqueles bons mas ja prontos.
Entra ano, sai ano, ainda tento mas nao consigo fazer nhoque direito, pq ja começa que nem sei comprar a batata certa...
Qdo eu era pequena queria muito ajudar, pq parecia divertido demais! Mas o fato é que minhas "cobrinhas" saiam um terror e isto me limitava em sò passa-los no garfo para que eles ficassem rigados. E como este passo se esvaneceu com o passar do tempo e foi eliminado, fiquei sem a minha funçao, qdo eles eram feitos...
Por aqui é muito dificil comprar gnocche que nao seja bom, mm que as vzs isto aconteça, é logico!
Entao, me poupo da vergonha de nao ter mao para fazer os meus proprios.
Antes eu elegia como meu molho preferido, para acompanha-los, aquele à base de frango e tomates.
Hoje, sem sombra de duvida, concordo que o melhor modo de faze-lo é ao gorgonzola.
Aqui eu abro um parentese para dizer que meu pai era um fanatico por este queijo e tb pelo roquefort. Mas eu nem abria a geladeira qdo sabia que "eles" estavam la dentro: esta era a minha relaçao com estes queijos, embora eu tivesse o camembert como um meu preferido.
Mas passando do inodoro Bonjour para aquele danados que vem ali da Normandia e que empesteiam o ar de quem respira, hihihihi, comecei a repensar a coisa toda.
Aqui existem gorgonzolas para tudo qto é gosto e nariz.
Pq existem em diversas estagionaturas: dolce, misturado com mascarpone, muito envelhecido e "cosi via". Enfim, fica ao gosto do fregues.
Dai, é outra receita que serve mais de sugestao, servindo como base para as idéias e as possibilidades que se quizer ou consiga ter.
Mas vale provar, pq é a coisa mais facil e com o melhor resultado que eu conheça, me acreditem, Assim como se um tivesse nascido para o outro.

Gnocche al gorgonzola
400g de nhoque de batata, cozido e escorrido
200g de gorgonzola, dissolvido em
100ml de leite, ou creme de leite ou mm mascarpone
Enquanto se cozinha o nhoque em agua abundante e ligeiramente salgada, em uma frigideira grande se dissolve o gorgonzola no leite, ou no que preferir.
Se deixa evaporar um pouco o liquido do queijo, até que ele comece a querer grudar no fundo da frigideira.
Apenas os nhoques comecem vir à tona, se escorre a agua e se joga no queijo, procurando envolver bem cada um deles.
Servir bem quentinho.
Bom demais!...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ups! Nao deu para resistir...

Guizado de carne de javali puxadinho no vinho e no ginepro (ginger) feito pelo "secondo cuoco " ali do restaurante do Gianluca: huuum....!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O tal do colégio eleitoral americano...

O colègio eleitoral americano, com raizes em um passado ja meio remoto, foi o responsavel por favorecer a primeira eleiçao de Bush, se contrapondo ao resultado do entao plebiscito popular.
Desta vez a votaçao de seus delegados acompanhou a decisao dos eleitores.
Esperemos que este maciço consenso geral signifique a vontade real de se estabelecer uma politica coerente com o mundo em que vivemos hoje, inteligente, moderna e tb justa.
E que se consiga anientar as forças e os interesses contrarios a isso.
Historicamente ja ficou constatado que os democratas americanos sao muito mais habeis em tirar o pais dos "buracos" de ordem economica ou na politica externa, que os republicanos quase sempre deixam de legado...
E tudo isto é o peso daquilo que Obama representa na esperança de grande parte do povo americano, ainda tendo todos nòs, que observamos, como uma sua torcida!

Entenda um pouquinho mais sobre o Colegio Eleitoral Americano:
http://colunistas.ig.com.br/fronteiralivre/o-peso-de-cada-estado-no-colegio-eleitoral/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O que se espera...?

O resultado tende a nos fazer antever mudanças, mas sera que as expectativas se farao como se espera...?
Seria a cor da pele aquilo que faz um ser humano ser diferente do outro ou aquilo que conta, realmente, é a consciencia que cada um carrega dentro de si mm?
Acompanhe esta fase de transiçao da politica americana, que termina sempre por afetar o resto do mundo, e prepare-se para tirar as proprias conclusoes sobre este assunto:
http://www.estadao.com.br/internacional/

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Da sustentabilidade e outras coisinhas mais...


Desde garotinha, e nem me perguntem o pq, sempre me senti incomodada com o modo que a espécie humana se utilizava do planeta e de tudo que ele porta.
Obvio que eu sendo uma criança, nao estava prestando atençao aos problemas socio-politicos que agravariam amplamente aquilo que eu conseguia perceber no meu pequeno universo infantil.
Mas o fato é que eu era revoltadissima, e até causava estranheza aos adultos com os meus veementes protestos. Mas é que eu nao conseguia me conter frente a pessoas que maltratavam plantas ou animais, ou mm que excluiam crianças, e até mm mulheres, de serem ouvidas ou participarem das atividades sociais, ou vitais, da comunidade a que pertenciam.
Pq sempre me foi inadmissivel pensar que sò uma pessoa, ou mm sò um grupo especifico, pudesse prevalecer sobre uma maioria e terminar por determinar como deviam ser as coisas. Sem nem ouvir, ou respeitar, a vontade da maioria ou quanto mais ainda, "ouvir" o ambiente onde ela vivia.
Os tempos eram outros. Sim...
Mas nao sendo mais aqueles tempos e tendo mudado as pessoas: sera que a coisa mudou efetivamente, sera que melhorou mm...?
Ou que os ditos 1°, 2°, 3°, "mundos" sao assim tanto diferentes, de verdade?...
Que sao as culturas mais atrasadas que aquelas ditas evoluidas, aquelas que se relacionam pior no que diz respeito à exploraçao dos recursos naturais? Sera mm...?
Pq: o que define quem é melhor ou quem é pior?
Enfim, intuir todas estas respostas, me faz pensar profundamente.
E o indicio que aparece é o fato de que a minha preocupaçao, com o que anda acontecendo no planeta Terra, aumenta cada dia mais.
Principalmente qdo se ve que o seu atual ciclo de aquecimento esta sendo exponencialmente potencializado pela açao deleteria decretada por uma parte contra o todo.
Mas me pergunto, tb: até quanto nòs podemos ocupar todos espaços ditos disponiveis ou todas as reservas "disponiveis"?
Em tempo: disponiveis para quem ou para o que?
E façamos um parenteses nesta parte pq: ...xiii, nem entremos nos detalhes da época dos ditos "descobrimentos"minha gente, pq nossa mae...!!...
Retornando: o quanto precisamos consumir para atender às nossas necessidades superfluas ou o qto devemos devastar, na voraz corrida para acumular riquezas e manter um conforto fora dos limites?
E assim vai!...Pq a coisa é longa e complexa.
Pq o fato é que podemos desfiar tantas e importantes outras perguntas a mais que estas.
Mas o fato é, que tem umazinha que se mantem em minha mente desde qdo eu me concientizei de fazer parte deste nosso mundo, e é: "mas quem foi que nos deu a permissao de achar que este planeta nos pertence e que podemos nos servir dele à exaustao, qdo existem tantas outras formas de vida que o povoam?"
E pq a nossa tanto exaltada "inteligencia", que as outras espécies nao disporiam, nos faz ser a pior a que este pequeno corpo celeste teve que afrontar nos seus zilhoes de anos de existencia, quase como se fosse um tipo de "cancer", de neoplasia maligna?
Eu, pessoalmente, penso que a resposta possa estar intimamente relacionada com uma frase que disse Albert Einstein: " a inteligencia tem os seus limites, mas a ignorancia pode ser infinita...".
Pq a responsabilidade se sermos a unica especie provida desta tal inteligencia, acarretava tb o fato de ter que se administrar, de um modo sabio e com bom senso, a santa ignorancia que tb fazia parte do pacote.
Mas penso, olhando os nossos anos de percurso verso à nossa espetacular evoluçao, que o score nao nos esta muito favoravel, no final das contas.
Mas vcs nao se influenciem pela minha visao dos fatos e nem mm pelas minhas palavras, nao.
Recomendo que, para ouvir alguma coisa mais pé no chao, e clara, dentro disto que estou acenando, que vcs leiam um artigo muito esclarecedor da jornalista Andrea Vialli, que é uma especialista em sustentabilidade, ok?
E se nao acreditarem nos dados que ela expoe, ao menos prometam pensar com carinho na coisa ou mm, se informar melhor.
Pq estarmos conscientes do que estamos fazendo por aqui, pode ser muito mais importante do que possamos imaginar.




sábado, 1 de novembro de 2008

Da dor no coraçao da gente...


Chubolinha em um dos seus momentos "descabelados", mas sempre com aquele seu olhar tenero, que sò refletia o que ele era: nosso grande companheiro durante todos estes 14 anos em que pudemos usufruir de sua presença e de seu amor incondicional. Nossas saudades...


"L'amore non conosce la propria profondità finchè non giunge il momento della separazione"...
Kahlil Gibran