segunda-feira, 4 de abril de 2011

Navegamos no tempo que passa...


Este gorrinho, que fez a minha mae, representa como um salto no tempo, quando se pensa que um dia eu usava um desses, assim como também os meus filhos, que ja sao adultos.

Como acontece também com as fotos que eu postei anteriormente, que nos mostram o quanto é relativo o espaço que ocupamos.

Enfim...

Tempo e espaço, e falemos também de dimensao, sao coisas absolutamente relativas nesta nossa existencia material. Tanto quanto as coisas e as pessoas com às quais nos relacionamos em nossos percursos por aqui.

Quem ja nao teve a experiencia de cruzar com pessoas, ditas desconhecidas, com às quais instauramos uma familiaridade automatica?

Ou quem ja nao teve a impressao de que alguma coisa ou lugar, daqueles do tipo inédito, nao ser assim uma novidade? De se chegar a sentir que ja se esteve ali ou de ja ter visto ou experimentado algo que temos a certeza de ser a primeira vez?

As vezes passamos toda uma vida até perceber a nossa capacidade de captar a energia que pessoas, situaçoes e ambientes emanam.

E quanta coisa deste tipo nos acontece entre o tempo em que usavamos um gorrinho de bebe e o fato de portarmos nossos fios brancos?

Tem o que parece que foi ontem, tem o que parece fazer uma eternidade, tem as coisas de que nem nos lembramos mais e aquelas que parecem vivas o tempo todo.

E todo este conjunto de coisas também é muito relativo, porque tudo depende do jeito que voce lida com elas e os sentimentos que estas lhe provocam e voce permite que permaneçam.

Porque tanto podem significar mais sabedoria, aprendizado e crescimento, quanto podem provocar tristeza, ansiedade ou angustia, ou mesmo podem ser uma alavanca ou uma trava, na vida da gente.

E quem explica o modo que cada um de nòs emprega para passar pelo tempo que nos é reservado neste nosso planeta?

Certo, eu sei: todos tem a sua explicaçao ou estabeleceram regras para isto, tais como as religioes sempre o fizeram.

Mas nao deixam de ser, também, muito relativas elas mesmas.

Pois sabemos que cada um é um e que o que é bom para um pode nao ser para o outro.

Além de cada um de nòs caminhar um passo por vez, com um ritmo proprio, a fim de chegar a um mesmo lugar.

E, importantissimo, ninguém é dono da verdade e, muito menos, temos a capacidade para compreendermos tudo, dada a nossa limitaçao natural e a nossa natureza dogmatica.

Entao, estaremos a discutir este argumento em circulos sem conseguirmos chegar a uma resposta geral. E isto sò porque, sabemos todos, nao existe um livre arbitrio coletivo.

E eu me pergunto o que estarao perguntando voces todos: mas por que eu estaria falando estas coisas?

Bah... mas quem é que sabe...?!!

Hihihi!


2 comentários:

AndreaDomingas disse...

Oi Clau!
Finalmente uma visita minha... e que post! Olha concordo com o que escreveu e isso me faz apreciar ainda mais o tempo em que vivemos. Porque muita coisa do seu texto, como "livre arbítrio", cada um ser singular e o respeito por isso, etc, é uma conquista moderna do indivíduo.

Bjs

clau disse...

Oi Andrea!
Entao, eu tb estou meio devagar por aqui, isto pq tenho menos tempo para poder ficar na frente do computador e até, de cozinhar tb..
Enfim, é a tal da relatividade de se ter tempo ou nao. rss rss
Mas tentarei ir lhe visitar, ok?
Bjs!