quinta-feira, 29 de março de 2012

Flores na Vila Romana

Antes eu precisava pegar um avião. rss
Mas agora, quase sempre que vou na minha mãe eu faço todo o caminho até a casa dela a pé. Para isto, eu saio da minha casa na Lapa, nas cercanias da rua Mercedes, até lá o Sumaré, perto do metro. E costumo variar muito o percurso, dependendo da minha vontade ou da necessidade.
Tal como fazia nas minhas caminhadas lá na Itália, o que não muda é que venho divagando o tempo todo, atenta só o suficiente para não ser atropelada. rss rss
Imersa em pensamentos consigo me lembrar que quando eu era bem, mas bem pequena mesmo, estas paragens eram verdadeiros jardins, com as suas ruas ladeadas de frondosas árvores que faziam delas verdadeiros túneis vegetais, apenas se desembocasse vindo pela rodovia Anhanguera.
Hoje não deixa de ser  uma tristeza ver que por causa desta mania de fazer garagens e garaginhas, acrescida da neura de certas pessoas que odeiam plantas porque convencidas de que folha é sugeira, não temos mais tantas vias sombreadas como antigamente. 
Enfim...
Como passeio desligada, totalmente absorta, muito raramente tem alguma coisa real, concreta, que me chame a atenção.
E esta belíssima planta, que estava em uma calçada defronte a uma casa lá na Vila Romana, foi uma delas. 'Tá certo que eu tive que dar uma marcha à ré, não nego, já que passei batida pelo frondoso arbusto que, praticamente, me chamou de volta para observá-lo, tal era a sua beleza!
Infelizmente a minha foto, como sempre, não faz juz a ele... Mas voces se esforcem para imaginar uma planta exuberante, repolhuda, em uma explosão de tons de verde e toda salpicada de pequenas florzinhas delicadas como uma jóia, das quais pendia uma espécie de fio coberto de bolinhas.
Pareciam uns brincos mas, na minha ignorância total, não quero arriscar de dizer que seriam os tais brincos de princesa que, no mais, eu sempre acreditei serem rosados.
Se alguém puder reconhecer a planta eu agradeço, ok?
Pois fiquei curiosa...!

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