segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Da sustentabilidade e outras coisinhas mais...


Desde garotinha, e nem me perguntem o pq, sempre me senti incomodada com o modo que a espécie humana se utilizava do planeta e de tudo que ele porta.
Obvio que eu sendo uma criança, nao estava prestando atençao aos problemas socio-politicos que agravariam amplamente aquilo que eu conseguia perceber no meu pequeno universo infantil.
Mas o fato é que eu era revoltadissima, e até causava estranheza aos adultos com os meus veementes protestos. Mas é que eu nao conseguia me conter frente a pessoas que maltratavam plantas ou animais, ou mm que excluiam crianças, e até mm mulheres, de serem ouvidas ou participarem das atividades sociais, ou vitais, da comunidade a que pertenciam.
Pq sempre me foi inadmissivel pensar que sò uma pessoa, ou mm sò um grupo especifico, pudesse prevalecer sobre uma maioria e terminar por determinar como deviam ser as coisas. Sem nem ouvir, ou respeitar, a vontade da maioria ou quanto mais ainda, "ouvir" o ambiente onde ela vivia.
Os tempos eram outros. Sim...
Mas nao sendo mais aqueles tempos e tendo mudado as pessoas: sera que a coisa mudou efetivamente, sera que melhorou mm...?
Ou que os ditos 1°, 2°, 3°, "mundos" sao assim tanto diferentes, de verdade?...
Que sao as culturas mais atrasadas que aquelas ditas evoluidas, aquelas que se relacionam pior no que diz respeito à exploraçao dos recursos naturais? Sera mm...?
Pq: o que define quem é melhor ou quem é pior?
Enfim, intuir todas estas respostas, me faz pensar profundamente.
E o indicio que aparece é o fato de que a minha preocupaçao, com o que anda acontecendo no planeta Terra, aumenta cada dia mais.
Principalmente qdo se ve que o seu atual ciclo de aquecimento esta sendo exponencialmente potencializado pela açao deleteria decretada por uma parte contra o todo.
Mas me pergunto, tb: até quanto nòs podemos ocupar todos espaços ditos disponiveis ou todas as reservas "disponiveis"?
Em tempo: disponiveis para quem ou para o que?
E façamos um parenteses nesta parte pq: ...xiii, nem entremos nos detalhes da época dos ditos "descobrimentos"minha gente, pq nossa mae...!!...
Retornando: o quanto precisamos consumir para atender às nossas necessidades superfluas ou o qto devemos devastar, na voraz corrida para acumular riquezas e manter um conforto fora dos limites?
E assim vai!...Pq a coisa é longa e complexa.
Pq o fato é que podemos desfiar tantas e importantes outras perguntas a mais que estas.
Mas o fato é, que tem umazinha que se mantem em minha mente desde qdo eu me concientizei de fazer parte deste nosso mundo, e é: "mas quem foi que nos deu a permissao de achar que este planeta nos pertence e que podemos nos servir dele à exaustao, qdo existem tantas outras formas de vida que o povoam?"
E pq a nossa tanto exaltada "inteligencia", que as outras espécies nao disporiam, nos faz ser a pior a que este pequeno corpo celeste teve que afrontar nos seus zilhoes de anos de existencia, quase como se fosse um tipo de "cancer", de neoplasia maligna?
Eu, pessoalmente, penso que a resposta possa estar intimamente relacionada com uma frase que disse Albert Einstein: " a inteligencia tem os seus limites, mas a ignorancia pode ser infinita...".
Pq a responsabilidade se sermos a unica especie provida desta tal inteligencia, acarretava tb o fato de ter que se administrar, de um modo sabio e com bom senso, a santa ignorancia que tb fazia parte do pacote.
Mas penso, olhando os nossos anos de percurso verso à nossa espetacular evoluçao, que o score nao nos esta muito favoravel, no final das contas.
Mas vcs nao se influenciem pela minha visao dos fatos e nem mm pelas minhas palavras, nao.
Recomendo que, para ouvir alguma coisa mais pé no chao, e clara, dentro disto que estou acenando, que vcs leiam um artigo muito esclarecedor da jornalista Andrea Vialli, que é uma especialista em sustentabilidade, ok?
E se nao acreditarem nos dados que ela expoe, ao menos prometam pensar com carinho na coisa ou mm, se informar melhor.
Pq estarmos conscientes do que estamos fazendo por aqui, pode ser muito mais importante do que possamos imaginar.




3 comentários:

Nela disse...

Clau, me desculpe não lhe ter respondido, mas minha filha fez anos no dia um, daí algum trabalho e sempre a correr, tenho muita pena do que aconteceu ao nosso amiguinho...nós lhes tomamos amor como de uma pessoa fossem, e depois sofremos muito mesmo.Em Março perdi uma que fazia esse mês também, 18anos, foi uma dôr ainda a consigo ouvir...tive outro que veio para casa quando minha filha nasceu, morreu tb, com 18anos idade de minha filha nessa altura.Agora tenho esta que está perto dos 14anos, meiga terna, uma boa companhia, e sinto medo de pensar que vou ficar sem ela.Os animais sabem quem lhes faz bem, e retribuem, ao contrário das pessoas, que nem reconhecem.Tenho muita pena ...Beijos boa semana.

BETO disse...

Clau, obrigado pela sua visita ao meu blog. Tb não conhecia o seu. E posso dizer que seu cantinho é maravilhoso. Vou visitá-lo depois com mais tempo, pois agora estou no trabalho. Bjs.

clau disse...

Ola!

Nela, nao se preocupe, nao!Vc vem qdo puder e quizer, ok?
E que o resto da sua semana seja bom para vc tb!

Beto: agradeço vc ter feito um "passinho" até aqui e mais ainda as suas palavras, pq imagino o qto deva ser ocupado...!
Tudo de bom!

Bjs!