terça-feira, 24 de julho de 2012

... descobrindo flores!

Esta "espada de São Jorge" é uma das plantas que eu salvei de um triste fim, pois estavam arrancadas e jogadas no meio de uma ilha feita com o que o pessoal chama de "gelo de baiano", em um cruzamento bem movimentado. 
Depois de uma recuperação que levou alguns anos, qual não foi a minha surpresa em descobrir que ela tinha feito estas flores, há algum tempinho atrás!!!!!!!!! Fiquei muuuito contente!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um "pain perdu" gigante

De novo o meu velho problema de fazer sobremesas às pressas.
Com o almoço quase finalizado eu pensei em fazer umas rabanadas, que tanto o pessoal aqui de casa gosta e que a minha mãe faz perfeitas, mas o pão que eu tinha era para lá de velho e duro. rss rss
Era uma metade de um pão que por aqui chamam de "italiano".
De ressecado que estava, eu tive que ir molhando (e partindo e escorrendo) com água mesmo, mas sem deixar que ensopasse demais, apenas o suficiente para ele ficar com uma carinha mais viva. rss
Ai já pude perceber que a idéia das fatias, assim precisas, estavam definitivamente abandonadas.
Mas ainda atacada com a idéia das rabanadas, e não tendo outra alternativa disponível, resolvi fazer um tipo de "pain perdue" gigante, quase uma fritada doce.
Daí, já que os pedaços de pão estavam úmidos com a água, coloquei leite em pó, os ovos, o açúcar e um tantinho de canela e misturei à mão para evitar destruir os pedaços do pão, pois não queria um aspecto de pudim.
Untei uma frigideira antiaderente com manteiga e dourei dos dois lados e pronto: tinha uma sobremesa!
Por causa da pressa, a minha idéia de fazer um creme ingles ou mesmo uma calda de chocolate, ficaram para um outro dia e eu só salpiquei mais canela em cima e servi.
Prático e rápido.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Espuma de coco com calda de damasco

Domingo passado eu me dei conta que estava sem uma sobremesa bem quando o almoço era quase pronto!
Na pressa eu peguei uma lata que eu achava ser de leite consensado, para fazer um pudinzinho de leite no microondas: rápido e prático. E como o dia até que estava bem frio, ele estar morninho não seria assim um problema, além de sermos só nós aqui de casa... rss
Com um olho no ragú à bolonhesa que eu estava apurando no fogão eu abri a lata e, crec, só ai percebi que a danada era de creme de leite. Marcada das grossas!
E por uma fração de segundo fiquei assim, tipo baratinada.
Mas, automaticamente, me vieram as imagens do malabie e da panna cotta na cabeça.
Então, levada pela inspiração oriental e pela tradição italiana, resolvi fazer um meio termo partindo das duas coisas juntas: textura de uma, gosto da outra e um toque extra para variar.
Confesso que o resultado ficou ótimo, ainda mais com a caldinha que fiz com a "albicocca secca" que tinha trazido da Itália.
E até anotei  tudo para poder passar, aqui, para voces.

Espuma de coco

-1 lata de creme de leite
-1/2 vidro de leite coco (daqueles de tamanho normal)
-1/2 xícara de coco seco ralado
-6 colheres de sopa de açúcar ou mais, se preferir
-1 colher de sopa de gelatina incolor

Derreter a gelatina com umas 2 colheres de sopa de água, sem deixar ferver.
Colocar todos os ingredientes no liquidificador e bater até homogenizar tudo.
Escolher um pote adequado para a quantidade obtida ou mesmo potinhos individuais.
Levar para gelar até ficar com a consistencia de um mingau espumoso.
E servir coberto com a calda que escolher.
Neste caso eu fiz assim: 

Calda de damasco

-100g de damasco seco picadinho
-3/4 de xícara de água
-1/2 xícara de açúcar
Ferver em fogo médio até obter como que um xarope e esta pronto.

Quando é fruta seca tipo ameixa, uva passa ou damasco, eu não costumo por açúcar e prefiro deixar de molho, cobertos por água, de um dia para o outro. Assim o açúcar é o da própria fruta e o sabor também mas, neste caso a pressa fez com que eu fizesse assim, ok?
A tal da "quem tem pressa come mais doce".
Hihihi!



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Este grill tem história!


Pecado que eu não tive a idéia de tirar uma foto dele em seu estado original, de quando o encontrei em um brechó de um bazar beneficiente...
Era, literalmente, uma sucata: de dar dó!
Eu mesma tive dúvida se valia encarar a coisa, ou não.
E foi uma trabalheira doida que me rendeu até um dedo roxo. Mas que valeu a pena pois, no fim da canseira toda, quase ficou como novo, o danado! Apesar de estar faltando uma presilha que seguraria uma chapa e da escrita na manopla, ele funciona até que bem direitinho.
E como voces podem constatar, ficou um espelho!
Então...
Eu disse que este grill tem história pois quando eu era bem pequena, em nossa casa já tinhamos um destes e também uma bela panela elétrica GE com a tampa laranja, além de duas panelas de pressão, destas que a tampa fecha por fora, em plena década de sessenta. Coisas "moderníssimas", que vinham direto dos EUA, e que meu pai ganhava da General Elétric aqui em São Paulo, por ocasião das festas de fim de ano, já que eles usavam a agencia do correio do qual meu pai era o diretor. Como eu disse: história pura... rss rss
Anos mais tarde ganhei um outro destes, igualzinho mas novinho em folha, por ocasião do meu primeiro casamento, no início da década de 80.
Ambos ficaram lá longe, no passado e eu terminei aqui, no presente, sem ter nenhum deles! rss rss
Mas confesso que a vontade de comer os waffless que vinham no seu receituário se manteve intacta, para mim, até os dias de hoje.
Depois, viajando por ai, comecei a diferenciar as inúmeras receitas feitas pelo mundo afora e decidi que, sem sombra de dúvida, preferia as holandesas. Para o meu gosto, claro.
Hoje tenho, além deste aparelho vintage da GE, um outro que confecciona waffles diretamente sobre o fogo, no fogão.
Falando assim, voces até devem achar achar que eu os faça a torto e a direita, mas não.
Passam-se os anos e eu continuo querendo quebrar este mito tanto quanto aquele que eu tenho, por exemplo, com respeito aos souflés pois, estranhamente, me imagino fazendo estas receitas, que sei até de cor, mas nunca me aventuro a colocar-las em prática. Vai entender um "imbróglio" destes!
Ao menos eu percebi que, neste inverno, provavelmente vou "desvirginar" de vez uma das minhas receitas de piadina!
Hihihihi!